Par de Tons.

Será…
Fantasya…
Inventar…
Vasto Mar…
Secreto…
Um, ele, só…
Par de tons…
Toranja…
Cereja…
Criar sons…
Mar Sol…
Verde, Anil…
Amarelo…
Luar…
Imaginar…




Jorge Santos

Memorar de Aflhitos.




Hereges Hirtos,


Clamores de probos cita,
Brada nos Claustros,aflita.
Por Hiatos vagos…vagos,
Ecoa penhores Hirtos,
Entoa Memorar de Aflhitos.

Joel Matos

quem sou...não sei



"No meu proprio caminho me atravesso" ...(pessoa)
já não sei d'onde'estou...
e quem sou,muito menos,
joel Matos...não,não é aqui que pertenço,
vejam prá'í fora, se'tou...se vou,
por'd'onde pertenço
ou se d'onde pertenço, sou...

Joel matos (por ele proprio)

quem sou...não sei




"No meu proprio caminho me atravesso" ...(pessoa)
já não sei d'onde'estou...
e quem sou,muito menos,
joel Matos...não,não é aqui que pertenço,
vejam prá'í fora, se'tou...se vou,
por'd'onde pertenço
ou se d'onde pertenço, sou...

Joel matos (por ele proprio)

Gladys

Gladia…
Gladia , conselheira,
Sorriso , de Fada boa.
És Gladys , a Confessora,
Prima , vera eLegia.
Eus , Amores d’escola,
Pra’Sempre , e d’ in’dagora.


Teu Discípulo D’ Sempre….Pra’Sempre.
Jorge Santos

O Mero !

Do Bócio nasce a dobra,
Em cachola de Neru , na
De Lúcio, cresce prega
Do. a mar dos silêncios.
Pargo é de quem dá berro,
Palavrão, por mais não ,
Querer partir dez-a-ventos.


Jorge Santos

D'ele na pagina ...

"No meu proprio caminho me atravesso" ...(pessoa)
já não sei d'onde'estou...
e quem sou,muito menos,
joel Matos...não,
não é aqui que pertenço,
vejam prá'í fora, se'tou...
se vou, por'd'onde pertenço
ou se d'onde pertenço, sou...

Joel matos ( d'ele próprio )

Graffiti amarelo

Amo-te Vanda,
Incontornável
Curva, estrada
Na casa papel,
Mensagem dada,
Apaixonada,
Sabor infidele,
Recém pintada,
Não de bisel,
Tu, e.. Ou nada,
Toque de pincel,
Vanda-lizada
Frase cor-de-mel,
Exacerbada.


J. Santos por ele proprio.

Um olhar do Lado Escuro e Calado...


Olhar do Lado escuro e Calado


Modigliani, Pobre Modigliani,
Também tu te sentes nos lados escuros.
Bem tento, … todas as dores já misturei,
Sim, … Já demos fortes cornadas nos curros,
Pincelamos as canções que já chorei
Não mereço já a terra dos sonhos,
Já Que minha já é…, só por testamentos
Agora e Ate ao dia do final juízo
(pois se) …
Nem o espaço que ocupo por momentos
Me pertence, … descansa no paraíso
Modigliani ….Finalmente.




De Teu amigo do fundo,… Joel Matos.

Um olhar do Lado Escuro e Calado...


Olhar do Lado escuro e Calado


Modigliani, Pobre Modigliani,
Também tu te sentes nos lados escuros.
Bem tento, … todas as dores já misturei,
Sim, … Já demos fortes cornadas nos curros,
Pincelamos as canções que já chorei
Não mereço já a terra dos sonhos,
Já Que minha já é…, só por testamentos
Agora e Ate ao dia do final juízo
(pois se) …
Nem o espaço que ocupo por momentos
Me pertence, … descansa no paraíso
Modigliani ….Finalmente.




De Teu amigo do fundo,… Joel Matos.

Secreto

Secreto Degredo


Chegado o dia da matilha,
Alvejado, O Demónio cede.
Rachado na hora, O parido
Torna-se no arco que já teme.


Olhos nos olhos fita a fera,
Avança com a mão em riste,
Só ofuscante luar encara,
Manchada a seu sangue quente.


Não passa de mais um reles
Conspirante acossado, traído.
Simples tumulo no meio deles,
Desterrados dos barcos sem mito,


Sem leme, sem mastro e sem quilha,
Rasgando as infectas feridas,
Num mar desfeito destas lágrimas,
Sem ida, nem fundo nem partilha.

Joel Matos

Secreto Degredo



Chegado o dia da matilha,
Alvejado, O Demónio cede,
Rachado na hora, O parido
Torna-se no arco que já teme.


Olhos nos olhos fita a fera,
Avança com a mão em riste,
Só ofuscante luar encara,
Manchada a seu sangue quente.


Não passa de mais um reles
Conspirante acossado, traído,
Simples tumulo no meio deles,
Desterrados dos barcos sem mito,


Sem leme, sem mastro e sem quilha,
Rasgando as infectas feridas,
Num mar desfeito destas lágrimas,
Sem ida, nem fundo nem partilha.


Joel Matos

Secreto Degredo



Chegado o dia da matilha,
Alvejado, O Demónio cede,
Rachado na hora, O parido
Torna-se no arco que já teme.


Olhos nos olhos fita a fera,
Avança com a mão em riste,
Só ofuscante luar encara,
Manchada a seu sangue quente.


Não passa de mais um reles
Conspirante acossado, traído,
Simples tumulo no meio deles,
Desterrados dos barcos sem mito,


Sem leme, sem mastro e sem quilha,
Rasgando as infectas feridas,
Num mar desfeito destas lágrimas,
Sem ida, nem fundo nem partilha.


Joel Matos

Seda Negra



Negra Senda


Lanugens de jovem alfombram cadências de pele acastanhada e levemente rosada, evolucionam gradualmente e finalizam em deleitosos montículos ,que se elevam tesos em amendoim tostado. Melindrados, permitem-se intumescer do toque subtil dos lábios. Pelo menos na febril imaginação de Joel repassava esse sentimento.
Procedendo da elegante linha ,formam delta bem negro, num profundo , algo intangível lago de onde se ausentam longas pernas em seda negra luzente.
Toda uma elegia voluptuosa enquadra o delta, onde um vórtice umbilical se espraia em harmonioso declive.
Deslumbra-o o corpo posado da modelo e deixa se voar num cosmos paralelo de culpas e musas, negras sendas e encarnações de jovem.
Aqui e além surge já uma penugem mais densa, estende-se progressivamente ao fundo do lago e outra linha labial carnuda assoma debaixo, ladeia e distingue-se suavemente de um montículo rígido ,mais claro que o culmina.
Em cada evolução gestual sente-se equilíbrio , o corpo desfila num sem fim sensual de ténues curvas magnificamente produzidas em tons de seda prata.
Longos fios, como cascatas em torvelinho ladeiam um rosto discreto de voracidade branda.
Sons macios a seda e cetim dispersam-se pelo silencioso ambiente ao menor movimento.
O Colo elevado e levemente inclinado ,permite que a catarata de cabelo repouse sobre um dorso modelado e enlaçe com as nádegas fixas do corpo negro e delgado da modelo.


Do lado mudo do quarto Joel extasia-se sem palavras.
Nascido ataviado em noite de agonia, sem guerra e gloria Joel Matos.
Hei-o

Seda Negra



Negra Senda


Lanugens de jovem alfombram cadências de pele acastanhada e levemente rosada, evolucionam gradualmente e finalizam em deleitosos montículos ,que se elevam tesos em amendoim tostado. Melindrados, permitem-se intumescer do toque subtil dos lábios. Pelo menos na febril imaginação de Joel repassava esse sentimento.
Procedendo da elegante linha ,formam delta bem negro, num profundo , algo intangível lago de onde se ausentam longas pernas em seda negra luzente.
Toda uma elegia voluptuosa enquadra o delta, onde um vórtice umbilical se espraia em harmonioso declive.
Deslumbra-o o corpo posado da modelo e deixa se voar num cosmos paralelo de culpas e musas, negras sendas e encarnações de jovem.
Aqui e além surge já uma penugem mais densa, estende-se progressivamente ao fundo do lago e outra linha labial carnuda assoma debaixo, ladeia e distingue-se suavemente de um montículo rígido ,mais claro que o culmina.
Em cada evolução gestual sente-se equilíbrio , o corpo desfila num sem fim sensual de ténues curvas magnificamente produzidas em tons de seda prata.
Longos fios, como cascatas em torvelinho ladeiam um rosto discreto de voracidade branda.
Sons macios a seda e cetim dispersam-se pelo silencioso ambiente ao menor movimento.
O Colo elevado e levemente inclinado ,permite que a catarata de cabelo repouse sobre um dorso modelado e enlaçe com as nádegas fixas do corpo negro e delgado da modelo.


Do lado mudo do quarto Joel extasia-se sem palavras.
Nascido ataviado em noite de agonia, sem guerra e gloria Joel Matos.
Hei-o

Pé de Atleta

Diz-me , vá; se tenho de escolher entre
Vigoroso pé de atleta ou mero poeta
Cabisbaixo ou disléxico, só e pateta.
Escolhe diabo a mim é-o indiferente.


Nado com fé não alcanço mensagem,
Desisto brevemente torno à margem
Mais verde, sã, vitalícia e Prazenteira,
Não esta, só, vã, dolorosa e estrangeira.


Diz-me , vá; se vales tu , teu dinheiro,
As tuas mil e uma acções em papel,
Ou aquela crescente sinfonia, Ravel
Que não me engane se for o Bolero.


Corro demais até o coração parar,
Não que queira ter corpo el grecco
Sim por ouvir-me melhor a pensar
De tentar alcançar correndo,o eco.


Em Movimientos, compassos danço
Nem me importo se faço má figura
olha o velho,dizem eles com ternura


J.Santos

Regresso das Caravanas

Regresso de caravanas, no deserto,
Amado chá doce menta ,dormente,
Lamenta as memorias, daqui perto,
E faz soar galope trote de viajante,


Calcorrear as estepes Imensas,
Montanhas e os Lobos uivantes,
Sentir vivos Ventos, curtas asas,
Tornai a mim ,Clamor dos Orientes,


Deixai-me perder por destras estradas,
Por estas ,de cá e de a trás dos montes,
Nas manhãs, de orgias e as alvoradas,
Tisnadas de fogos-fátuos e horizontes,


Aqui vos deixo ,verso pobre e torto,
Escrito à parede ,de vossas alvas casas,
O sonho vai até pelas frestas cerradas.


Pensam que, de vocês sou diferente,
Viajar ,em si mesmo é sermos gigantes,
E foi por ti, que ,negra curti ,morena tez.

Jorge Santos

Mal feito

não me peçam "por favor" para ser perfeito,
se todos...todos os errros são meus...meus ..."por defeito"
não me estendam a mão "por jeito,"
é maldição que o tenho aqui no fundo do peito
e mil de mil horrores por desvendar,
mas nunca... serei um "amor-perfeito"
sou e serei sempre o"trinta por uma linha"
lutei por tudo ...com toda...toda a força que tinha...
.nunca fui eleito de verdade nem de piedade ...
não quero... não quero.


Mas não é..o."Por Amor de Deus"... "com que jeito".!!!..
não é defeito.....não é defeito ...não.....
é ...a minha...alma desalinhada ....
é só...só falta de preceito ....
pois se tudo...tudo... em mim é contrafeito...
deixem-me sofrer.mais... e mais
..para ser mais eu... talvez mais honesto...
num simples gesto..e....zás.....
.ainda mais... e mais... e mais.."Mal feito"

Vida Dedragão...



Em tempos muito muito idos,
contam os mais velhos e antigos,
vivia no poderoso reino de Aragão,
um tal grande , real e vil Dedragão.


De seu nome....


Habitava solitário na bruma
dos bem altos montes pirinéus,
grande e vasta era sua fama,
e muito saborosos os seus pitéus.


não passava fome....


Cultivava em maravilhosa leiras
salsa ,cebolinho hortelã e alho
e outras hortaliças mais viçosas,
à custa de suor e muito trabalho.


De cada canteiro colhia uma pitada
que de imediato cozinhava na panela,
com borrego açafrão e noz-moscada
compunha sabores do arco-da-velha .


Tal como um poeta cultiva simples palavras ,
ele apreciava com prazer pequenas receitas.


Fogo não deitava lá muito pela boca,
como aos outros dragões era hábito,
mas tão nauseabundo era o hálito,
que o rei condenou por lei real,... à forca.


Não se podia estar ,em baixo, na cidade,
cão e gato à muito a tinham abandonado,
tão fedorento era o pivete malfadado,
os gentios pediam -matem-no por piedade


De longe ,muito longe chegou um glorioso cavaleiro
homem grande valente e muito muito corajoso
quer ele quer o cavalo rocineiro não possuiam cheiro
mas tinha um grande , grande problema ,era guloso


agora contem voçês o resto.....

Jorge Santos

O outro lado dos espelhos...



Á Chegada do nevoeiro
Na cidade imersa
Em sonhos,
Saiu sonolento dos espelhos,
Lá para os lados das rainhas de copas,
Dos nus Saddus
Envoltos de címbalos e sons deliciosos,
Canelas açafrão , caril e fragãnçias
De cores bem diferentes .
No ar devoção , incensos,
ladainhas de monges,

Mantras...


E charcos pejados de moscas,
Cheiros a fezes e a gentes
Dormindo ao relento.
Pela suja praça e caminhos
Mães vendendo filhas
Adolescentes,
Acotovelam-se nas estações,
No autocarro pleno e tardio .
Moribundos prostrados sob pontes
estendem as mãos ....

Do outro lado dos espelhos....

Jorge santos

Arco Iris...Mentiroso...



Despedi o Arco Iris,
Depois
Pintei de varias cores,
Todas as flores,
Em Tons fortes,
Primaveris,
E Outonais,
Sonhos azuis,
E verdes
Pistacchio,
O Verde dos Arrozais ,
Nos quadros vazios,
Nas Paredes ,aniz,
Os Vermelhos vivos,
De Efeitos Matiz,
Lembrando lindos
Postais,
Falso Arco Iris
fizes-te-me acreditar,
durante anos
que não sabia pintar......

Jorge Santos

Veneno



Veneno pronto a usar...




Versejar mal ,
fácil e desmesurado
Prosa simples,
Sem devaneio
nem desembaraço.
Eis-me de todo...
Nu,....
Magro e feio,...
Algo cansado,
Sem historia,
Futura... ou passado
Recente...
De corpo e alma
Bastante agitado,
Tudo isto mal misturado,
Quanto baste para ser,
Veneno caseiro
Mal usado


...J.santos....

sou eu

Phyllis Feitiçeira ...



Phyllis

Feiticeira,
Cor Framboesa,
Corpo Princeza.
Dormes beira de mim,
Partilhas o vinho tinto,
E o destino...
És a pressa....
Sentes a briza,
No Jasmim ,
A lagrima
E o verde jardim ,
Es promessa,
Mariposa
Inteira,
Asas queimadas.

Eu serei quimera... ?
Serei feitiço,... ?

Feiticeira,
Não me esqueças....

Teu  Jorge Santos .Buzardo...

Sebastião da Gama







Gripe ou Constipação

Meio Limão e uma colher de mel,

num grande copo de leite,

mistura-se bem

energicamente

com uma colher,

junta-se aguardente

q.b.,

bebe-se quente,

já na cama .

Não ha gripe,

De ave ,,

Nem a que.... gente

De bem.... tambem tem,

Que aguente,
O corpo fica

palete de todas as cores ,

mas amanha ,

já acabaram as dores....

um novo dia começa

e tudo parece diferente....Pois bem
Gripe ,Constipação

Ou arrepio de Frio,
Cura-se Sempre ,Com meio limão,
mel,Aguardente
e Leite

Jorge santos

Methamorfosys....






......Pavon...
..Karpe Diem.......
Chang-ri-la...Namasté...
.Dolma .....
.Acebo...Gata...Santiago....Somport..
.Shallom...Alla...Takelamagan Shamo...Kashgar...Amina...
Núria...Kulun...Xinjiang...
.Jamila...Alima...Jahas...Tarim Basin...Mustapha...Karim..
.Andorinhão...Muir...Tsang...Atushi......
.Taberna Encantada...Hoyos......
.Zurban.....Kizilu Kirghiz...Artux.
..Gobi...Turfan...Potala...Kailash...


....Mandala de papel....Villamiel
Todos os Nomes Encantados ,
Que Viajam clandestinos na minha pele,
Saltitam e brincam ,nas pontas dos meus dedos ,
são todos meus filhos.. ...


TODOS...............


Os das casas douradas ..
Os meninos de oiro...
E os encarcerados nas masmorras ...
Os soterrados nas minas ,
Os descriminados pela cor
Branca , Preta ou Amarela.....
Esquecidas vidas ....
Esquecidos...todos nós...


Os que levam para casa
apenas o trabalho
no coiro....e porrada ...
E o Dinheiro que nunca chega
sequer para comer....
E os dos castelos de torres altas
com ameias. .... Douradas


Esqueço-me eu todavia deles... .......................................


Do sobrevivente nas ruínas e nas casa feias, ....
Dos Que não sabem ler..para quê?.. dizem eles..
Têm razão...?!
E os que nunca quiseram ser...nada
Para quê?
Do Vagabundo com carrinho de bebé
que nem o nome sei....
Da velha Louca que canta o fado na rua
completamente torta....por vezes nua..
E bêbada.....
E do pai que viola a filha ..
Por divertimento,....
Do estripador esfaqueado á porta do bordel,
Que já nem é acontecimento....
Do rastilho sorrateiro que explode,
Incendeia carro , contentor de lixo..
Do assaltante de banco com reféns...
De "liberdade""grandiosa" mas podre
por dentro ....
De vidas perdidas a todo instante,...
a todo o momento...
Do car-jacking...
Violento ....
De fome por matar...
E matar a fome...
No bairro pobre ..
Do lamento ...
Da exclusão social ...
(social ?'' ah. ..ah ..ah... )
Por explodir..
Da morte sem fim ...
Do sofrimento
Sem causa
E sem princípios , ....
Morte com princípios ?..
essa é boa !!!)
........Só na GUERRA,...a outra...
Com maiúsculas,....
Defendendo os poderosos e
Os sem rosto,
Das ameias dos altos Castelos,..
Das torres douradas
Com Belas-Vistas......
Essas sim...belas.. ...vistas...
Dos homens com medo....
Não as dos Feios ,Tortos ,
Doentes e Remendados...
e alguns perigosos criminosos...


.... Qual será o homem novo
que há-de vir....A Sair ...Daqui
.deste Casulo..............Crisália ou Larva repugnante


Jorge Santos

Pulquério Andorinhão





Pulquerio o andorinhão
o vendedor de palavras


Pulquério de poucas sílabas,
Muita imaginação,
Corre ,voa nas madrugadas
Tardias, nas manhãs atrasadas
Nas densas nuvens lembrando mar
A cobrir indeléveis, douradas ,
A Serra mãe de mil e uma alvoradas
Do Poleiro diário assistia
Quase sempre
Ao ausente registo
De ilhas talvez terrenas
Muitas vezes eternas
Realidades fractais,
Singularidades cósmicas,
Às mudanças de estação
Apesar de sempre vistas,
Aquele indecifrável momento
Colocava-o sempre em êxtase.


Filho de pai Carteiro
E outras profissões
Passava noites e serões
Lendo o que para destinatários
Só letras era,
Nunca uma só carta distribuiu
Para si tudo guardara ,
Era tamanha a fixação
Que com todas ficou.
Tantas estorias
Exactamente ...Todas as palavras
Pulquério consigo guardou
Numa caixinha para
Mais tarde vender
...A retalho
Eram Palavras notáveis
Como saudade
Um e dois ...
Três e quatro
Sambas, rumbas
Fados, ritmos latinos
Notas musicais ,
Ofertas de trabalho ,
Grandes e pequenos destinos ,
Até obsessão por dançar ,
Escalar ,subir correr, amar,
Mais tarde tudo vendeu ,
Foi-se o legado de seu Pai ,
Correu Mundo ,
Vendeu tudo ,
Sem nada ficou
Morreu surdo e mudo….
Um conselho:
Dá as palavras ,
Mas com os lábios fechados ,
Como num beijo profundo,
a alma aberta
Mas guarda sempre uma
Para ti……
A última
A certa


Jorge Santos

Mena




M ariposa calma,
A mena viagem,
R iso contido e
I ngénuo,
P ousou
O usado
S obre minha
A rdente quente face...





Jorge Santos

tradutor

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