Frágil...Frágil.



Por vezes, dou contigo,
No umbral da porta,
Fixando as estrelas,
Ouço-te perguntar,
Se há vida aí fora,




Se abrimos aqui Pandora,
E a caixa dos medos,
(dizes, de olhos largos)
Há que a fechar agora,
Antes que seja tarde.




Ouço-te perguntar,
A razão do ódio
Que mata por matar,
Fácil, frio e doentio.




Não respondo ágil,
Apoio, na pedra do postigo,
A cabeça e Penso comigo,




Que humanidades estas,
Capazes, por pura vaidade,
Colonizar outros planetas,
E incendiar esta frágil “TERRA”.


Jorge Santos.

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