Solidão







Solidão


A solidão é cega, tanto quanto rasa, 
Como uma multidão que corre 
No jardim do éden e nada tem 
Do ver, que a mim cega ver

De solidão que um cego crê, ser 
Da intuição a vista e do mistério a régua,
Sozinha, a solidão cega tanto, 
Que vê a solidão ser múltiplo comum, 

De toda esta gente que emprega 
A solidão, nem sei bem como, 
Mas que ainda mais solidão 
Carrega, que um furgão carregado de gente 

Acompanhada, mas em si sozinhos,
Cheios de nada carregados de tudo
Que não presta, não empresta nem dá mas nega
E julga mal pois não se julga, se renega...









Jorge santos (01/2017)



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