Li berdade ...



Liberdade …
Lê verdade , depois “vota” …
Me convenço que sou livre,
Pois voto, sei ler quase tudo,
Vejo mal ao perto,
Li berdade em algum lugar
do “Shopping Center”,
De seguida m’iludem
Não sei ao certo se
Com a mentira ou com 
O erro grosso e descreio
Que sou livre tendo
Realmente acesso vetado
Às Egrégoras e Concílios,
Apenas vejo vulgares montras
Sendo eu de baixa estatura,
Pouco largo de pensamento, 
Receio – minha escura rua, a pele,
Vejo mal ao perto,
Li berdade em lugar de amor,
Não sei onde ao certo,
Se convencem que sei 
Ler o que escrevem, mal escrito,
Mas corro risco de ser preso,
Por delito de opinião,
Quando copio o que leio ou tento,
No muro dos menos loucos,
Pois leio de perto e mal
E nada ao longe vejo,
Que esteja certo,
Nem ontem li berdade,
Me gritava de cimo do muro,
Outro mais louco que eu…
Tsé-Tung / Lenin / Brecht/
Mein Kampf ! Pol Pot …


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tradutor

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