Mira,Voltei,Sedento de Brumas...





Mira, voltei sedento de brumas verdes,
Trigos ondulantes, luzindo ao dia,
Nos ventos fortes, de frente e través,
Que, do mar, em cima,sopram, de rebeldia,

Vi -os,escorrer nos horizontes, amei
Ocasos, em nascentes de fontes, porém,
Se Julgo, me Perdi, para sempre, de ti,
A minha vida, não vale, sequer vintém,

Prefiro, todas as cores, teu rosto
Envelhecendo, da alfombra ao lado,
Mau hálito, a maçada no prato,
Num,constante rumor rombo, estragado.

Ver, contigo partilhar, o olhar feliz,
Outro, bem mais triste, macambúzio
(Que, em causas de gente sou aprendiz),
É bem mais difícil, que correr mudo.

Sentir as neblinas, como uma bênção,
O vento norte, na cara, em rajadas,
Mas, no regresso, quero ter, da tua mão,
Simplesmente, Carícias apaixonadas.


Jorge Santos (
TranshAmante)

Aresta de Faca.


Gume de Canivete Suíço.

Um Vale Formoso cobre
O breve Gume da Montanha,
Desfilas nele, deslindas,
Desdobras planícies abaixo .
De golpe cortas torrentes ,
Em topo e em canivete,
Por de entre claridade e treva,
Vagas mestras desbravas,
Crestas obtusas. És Malabarista,
Dum Corpo todo teso, indefeso
Em temor contigo, de concreto
Vais a medo cair de ilharga
Num absurdo destino branco,
Em vão de escada incerta.


Jorge Santos

O alucinado.

Vem, Alucinado e demente,
Passeemos de algemas postas,
Miserável pedaço de gente,
Por todas as mais tortas ruas.


Pensa quão tolo tu foste,
Creres, nas próprias istórias,
Vem, dá mais um passo em frente,
Reles e repugnante, tresandas,


Mostra quem és a toda a gente,
As tuas verdades são falsas,
Teu coração nada já sente
E queimaste as pontas das asas.


Sonhos ao desbarato verteste,
Aí fora, a todas as portas,
Vem, Alucinado, demente,
Pelas mais tortas destas ruas.

Jorge Santos

Teresa Bom-Dia

Teresa Tardia de pano cru... Teresa Baldia...


Eterna Teresa, bom dia,
Bons olhos te vejam nua,
No jardim do meio-dia,
Do Atlante, demais crua.


Teresa branda, de dia bom,
Em noite de fobia, só,
Sorrindo muito, de bom-tom,
Dos outros,não tenhas tu, dó.


Um Bom dia, Teresa brava,
Balouçar de ramo verde,
Olhos de água , na chuva,
Chaleira que nunca ferve.


Teresa Tardia, bom-dia,
Brava Teresa, dia bom.
Teresa Baldia....




Jorge Santos

Presente de Transhumante !

O meu presente:


Luv You ofegante,
Dito de Súbito, privado.
De actor deselegante e Público,
Com voz de Olifante, potente,
Bem alto, demente e Embriagado,
Bandoleiro , barbudo sem Juízo,
Autobus Fabuloso , desenfreado,
Amante,transhumante,
Love you , como beijo sonoro,
De quem se sente , Adolescente.
Apenas isto…
Te trago de presente…
Luv u ....



J.Santos ( Transhumante )

Chanson De Roland

Rolan en Aragon


Brancas flores, inundam o quarto,
Caem, em seu flanco, de manso,
Alastram-se, pelo jardim repleto
De fontes, em um constante repouso.


Sobre estátuas, a chaves fechadas,
Vagueiam, Corações de cristais,
Retinem melodias, sonorosas
Avenas, ditonias de jograis.


Roland D’Orreaga, brutal Luziade,
Aragon, Orion, Francia je t’aime
Pirinoak, mes pays lointaine,
Bascos? Sem dúvida, com verdade.

Jorge santos

Acrónimo Momentum.


De seu espavento,
Em Desleixo des tornou.
Bocejo d’morto,em
Lençol de linho,
Malfadado, definha.
Detestou… e até Atei,
Eu Era…
Moreau rei,
Que nem d’esfinge.
Rasurou Morfeu,
Derramou bemóis.
Em campus da derrota,
Dos filhos do Homem,
Já peçonha não vendo.
Parto d’aqui sem glória.
Ele disse...
Num momentum,
Como vim parti.
Agora….


Joel Matos

Acrónimo Momentum.



De seu espavento,
Em Desleixo des tornou.
Bocejo d’morto,em
Lençol de linho,
Malfadado, definha.
Detestou… e até Atei,
Eu Era…
Moreau rei,
Que nem d’esfinge.
Rasurou Morfeu,
Derramou bemóis.
Em campus da derrota,
Dos filhos do Homem,
Já peçonha não vendo.
Parto d’aqui sem glória.
Ele disse...
Num momentum,
Como vim parti.
Agora….


Joel Matos

Par de Tons.

Será…
Fantasya…
Inventar…
Vasto Mar…
Secreto…
Um, ele, só…
Par de tons…
Toranja…
Cereja…
Criar sons…
Mar Sol…
Verde, Anil…
Amarelo…
Luar…
Imaginar…




Jorge Santos

Memorar de Aflhitos.




Hereges Hirtos,


Clamores de probos cita,
Brada nos Claustros,aflita.
Por Hiatos vagos…vagos,
Ecoa penhores Hirtos,
Entoa Memorar de Aflhitos.

Joel Matos

quem sou...não sei



"No meu proprio caminho me atravesso" ...(pessoa)
já não sei d'onde'estou...
e quem sou,muito menos,
joel Matos...não,não é aqui que pertenço,
vejam prá'í fora, se'tou...se vou,
por'd'onde pertenço
ou se d'onde pertenço, sou...

Joel matos (por ele proprio)

quem sou...não sei




"No meu proprio caminho me atravesso" ...(pessoa)
já não sei d'onde'estou...
e quem sou,muito menos,
joel Matos...não,não é aqui que pertenço,
vejam prá'í fora, se'tou...se vou,
por'd'onde pertenço
ou se d'onde pertenço, sou...

Joel matos (por ele proprio)

Gladys

Gladia…
Gladia , conselheira,
Sorriso , de Fada boa.
És Gladys , a Confessora,
Prima , vera eLegia.
Eus , Amores d’escola,
Pra’Sempre , e d’ in’dagora.


Teu Discípulo D’ Sempre….Pra’Sempre.
Jorge Santos

O Mero !

Do Bócio nasce a dobra,
Em cachola de Neru , na
De Lúcio, cresce prega
Do. a mar dos silêncios.
Pargo é de quem dá berro,
Palavrão, por mais não ,
Querer partir dez-a-ventos.


Jorge Santos

D'ele na pagina ...

"No meu proprio caminho me atravesso" ...(pessoa)
já não sei d'onde'estou...
e quem sou,muito menos,
joel Matos...não,
não é aqui que pertenço,
vejam prá'í fora, se'tou...
se vou, por'd'onde pertenço
ou se d'onde pertenço, sou...

Joel matos ( d'ele próprio )

Graffiti amarelo

Amo-te Vanda,
Incontornável
Curva, estrada
Na casa papel,
Mensagem dada,
Apaixonada,
Sabor infidele,
Recém pintada,
Não de bisel,
Tu, e.. Ou nada,
Toque de pincel,
Vanda-lizada
Frase cor-de-mel,
Exacerbada.


J. Santos por ele proprio.

Um olhar do Lado Escuro e Calado...


Olhar do Lado escuro e Calado


Modigliani, Pobre Modigliani,
Também tu te sentes nos lados escuros.
Bem tento, … todas as dores já misturei,
Sim, … Já demos fortes cornadas nos curros,
Pincelamos as canções que já chorei
Não mereço já a terra dos sonhos,
Já Que minha já é…, só por testamentos
Agora e Ate ao dia do final juízo
(pois se) …
Nem o espaço que ocupo por momentos
Me pertence, … descansa no paraíso
Modigliani ….Finalmente.




De Teu amigo do fundo,… Joel Matos.

Um olhar do Lado Escuro e Calado...


Olhar do Lado escuro e Calado


Modigliani, Pobre Modigliani,
Também tu te sentes nos lados escuros.
Bem tento, … todas as dores já misturei,
Sim, … Já demos fortes cornadas nos curros,
Pincelamos as canções que já chorei
Não mereço já a terra dos sonhos,
Já Que minha já é…, só por testamentos
Agora e Ate ao dia do final juízo
(pois se) …
Nem o espaço que ocupo por momentos
Me pertence, … descansa no paraíso
Modigliani ….Finalmente.




De Teu amigo do fundo,… Joel Matos.

Secreto

Secreto Degredo


Chegado o dia da matilha,
Alvejado, O Demónio cede.
Rachado na hora, O parido
Torna-se no arco que já teme.


Olhos nos olhos fita a fera,
Avança com a mão em riste,
Só ofuscante luar encara,
Manchada a seu sangue quente.


Não passa de mais um reles
Conspirante acossado, traído.
Simples tumulo no meio deles,
Desterrados dos barcos sem mito,


Sem leme, sem mastro e sem quilha,
Rasgando as infectas feridas,
Num mar desfeito destas lágrimas,
Sem ida, nem fundo nem partilha.

Joel Matos

Secreto Degredo



Chegado o dia da matilha,
Alvejado, O Demónio cede,
Rachado na hora, O parido
Torna-se no arco que já teme.


Olhos nos olhos fita a fera,
Avança com a mão em riste,
Só ofuscante luar encara,
Manchada a seu sangue quente.


Não passa de mais um reles
Conspirante acossado, traído,
Simples tumulo no meio deles,
Desterrados dos barcos sem mito,


Sem leme, sem mastro e sem quilha,
Rasgando as infectas feridas,
Num mar desfeito destas lágrimas,
Sem ida, nem fundo nem partilha.


Joel Matos

tradutor

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