Torto retrato meu/seu.
Por vezes, me dá, umArrepio, não de frio,Mas com o que escrevo,Como se, minha não fosse,A brisa soprada no ouvidoOu a voz docil que entraPela porta virada ao mar,Ou outra nas traseirasAo lado da serra deserta.Quem vês?grito do virar da'squina.
Nem sei, se disperso,o que nestaSúplica resta, se,minhas frasesArrasam ou se, as misérias,ele screve e devora só'minh’almaRota e fosca, tantas vezes repetidaVida opus vida. Realmente não mereço,Que mais dei?que nunca diz,Nada e ninguém,Que derramei ou não fiz,Nem frases feitas me descubram,Da volúpia, do medo e lado feito,imoral,Nos ardendo corpos,nus deitadosNo sol, nem sei,se suas ninfas sejam,Nem sei, mesmo assim,mudo,o'screvo,De texto,Jorge SantosJoel Matos
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