Nem doutor licenciado,
Não sei se morrerei
E serei incinerado,
Rindo da vida que não entendo.
Ah, nem Imperador nem Rei,
Nem Führer de grei,
Não fora eu nascer na valeta,
E seria pronunciado com respeito,
Quer fosse inusitado ou cáustico.
Ah, nem Imperador nem Rei,
Nem professo pretérito,
(Sem duvidar do que sei)
Néscio e Caquéctico,
Assim definho no meu retrato.
Ah, nem Imperador nem Rei,
Nem sucesso d’empresário,
Se confesso o que fanei,
Serei preso por tempo incerto,
Na masmorra do estado.
Ah, nem Imperador nem Rei,
Nem famigerado bandido,
Se todos os que inquieto,
Me dão tareia de volta,
E até d’amigos sou lapidado.
Ah, nem Imperador nem Rei,
Do sonho qu’acordado sonhei,
Por d’outros já sonhado, outro, …sonho meu
E nem sei se como real o defino,
E á ilusão de príncipe plebeu.
Jorge M.M.Santos (12/2010)
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