Poema da linha do Horizonte.
Entre o aonde e o perto, decerto
Escolho o longe e o beijo do deserto
Distante, Homérico…
Por ser mais incerto se me perder
Pressuposto é…
Poder ver de-lá, o sol-posto,
O céu cor de escarlate e bege,
O beijo do sol-poente
E as montanhas de fogo
Estenderem-se p’lo horizonte,
Pungente de leite-creme e nata.
Prendo a amplitude d’um folego,
Não vá desaparecer de repente,
O ilógico e frágil,
Encanto,
Um mágico com estandarte
D'invólucro, de fractal silêncio,
Envolve-me a razão,
Como um feliz queixume…
…A-céu-aberto
Será caso pra que se não erre nós, caminhos
E cruzamentos, assim como
Se não erra, nos sinónimos
Da palavra te-amo,
-Amo o longe e o pra’onde
-Amo o incerto e o lugarejo
E que o vento, me convide
Pra um pais longínquo,
Aonde ande o descalço,
O mago e o beijo do horizonte.
Jorge Santos (03/2103)
Parabéns poeta pelo belo horizonte.
ResponderEliminarPoeta de alma cigana.
ResponderEliminarAbraços
Bom dia!
ResponderEliminarEncontrei aqui um maravilhoso despertar para o belo!
Fique com a minha companhia.
Um forte abraço.
Ivany