A esparsa banalidade do estéril
É uma forma de dizer, insisto, estou
No que estas lagunas palavras geram
Do alento que nem certeza tem, sendo
Ou que o coração pudesse ter e quanto,
Esse esforço todo, pra dizer tão, quão
O nome meu, em garrafas de soda,
Vidro Cáustico em, ou mar aberto,
Com alguma mensagem rosto dentro,
Que fosse entendida plo tempo,
-Eu não sei ler o espaço linha-
Linha espaço, estéril e banal,
Ileso tanto como o original, o vago,
-Quando eu pensar sereno, lousa,
-Vai-valer-a-pena- Abraçarei sem medo,
A inicial loucura que tinha natural,
O aspecto desta minha máscara futura,
-Louca extravagância-espaço ponto.
Jorge Santos (29/01/2015)
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