Quando o malho é d'aço e cinza,
Mais me dedico ao azul tinta,
Egeu feiticeiro de maré farsa, se
Neste mar torácico incenso ateio,
Quando o mais é cinza e aço retinto,
Mais disfarço na maldita escrita,
A taça e o desejo que à maré venha,
Quase um quarto do mar é manso,
Dele sofro, quando o mais é aço,
E mais faço da escrita palha, feno
E desejo a mar e cheia, a chama
E faço de conta ser sósia, visto
De fato impresso, cinza comum
Com a janela de baixo, cerrada,
Quando o mais é aço e ferro em V,
Mais evitável me sinto, acabado
E concluído, falso evidente,
E toscano com ranço pegado
Ao fundo de garrafa de azeite,
Velha, vazia, vasilhame, vaso,
Quando, para os demais é exacto
E fácil, para mim é intáctil e falácia.
O Tórax e o Eu...
Jorge Santos (25/06/2015)
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