E eu deixei o ponto onde me digo,
Por outro monte de meu invento,
Cerca do sítio que na minha visita
Alcanço e consente a noção de voz,
Que tenho mal no queixo embutido,
Prezo o que contém dentro o hálito
Pouco esclarecedor, em todo’caso
Deixei o ponto onde me digo Molière
Do palco mais alto, nem por isso
Preciso anunciar que me mudo,
Com três pancadas redondas
No chão-palco do menor mundo
E sem enredos de mil e uma noite
Ou arrelias de actor bêbado, de
novo e a cada sessão da peça.
Jorge Santos (02/2016)
http://namastibetpoems.blogspot.com
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