Em silêncio as guerras,
Os navios sem velas
E o mar vencido nas guelras
Dos peixes, a tristeza também
De não ter o mar imenso
Na imaginação e escrever
Com ela em guerra,
Como ela em mim,
Em silêncio as guerras
Mas não em mim, as ilhas
Por certo, distancio-me delas
Com silêncios plo'meio,
Meu barco vazio nem tem velas,
Os ruídos são dos nós duros
Dos meus dedos dez,
Na madeira do velame
Navegando em vão,
Em silencio as guerras,
E o trovão que esta alma
Nega ser,
Navio sem vela,
Barca de lenho e eu sem arder,
Quanto mais escritor
Do que azul é, eu sem ouro
Com ele enterrado algures
Como qualquer outra coisa,
O sagrado ou um tesouro,
Desses com brilho de fumo,
Efémero e termo...
Jorge Santos (03/2017)
http://namastibetpoems.blogspot.com
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