Jorge Santos

(poesia)

Prefiro rosas púrpuras ...

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  Prefiro rosas púrpuras Prefiro rosas, papoilas, a morrer por algo Que não posso definir realmente, Nem sei explicar o sentido, o modo E a ...

Me perco em querer

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Me perco em querer, Um querer sem perca, Não é melodramático, Definitivo e comum E eu sou um banal Costureiro, faço da Rotina um “bem-estar”...

A sismologia nos símios

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  A sismologia dos Símios ou a Cola do Tempo Eu queria ter sido os outros, Que fazem poesia de frase certa Como quem charrua o tempo, grada ...

Perdida a humanidade em mim

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Perdi a humanidade, Perdi-me da humanidade, não me posso achar mais nela, A crescente nitidez em mim é igual a um um azul sem cal, Olhos de ...

Em pelo ou em galope.

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Deixem-me sair e ter comigo, uma conversa a dois, Em que seja eu senhor do meu domínio, ruim dono D'mim mesmo, Alcalino quanto o vento q...
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Na minha terra não há terra

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Na tesão pálida do mármore ou do granito róseo tenho O que posso chamar de mística em pedra gasta pois não Tem luz interna uma estátua, ape...
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“Hic sunt dracones”, A dor é tudo …

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Sinto na desilusão uma pedra alçada, Como papel de embrulho amassado e velho E o erro que é ter inveja de um cego que vê Meio muro...

O avesso do espelho...

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Basta querer eu alguma coisa pra que morra por ela mesmo, Assim o respeito que tenho por todos, pior que por mim próprio, O es...

O Amor é uma nação em risco,

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  Em Viena “bailaré” contigo … e os cisnes, Sinto no amor uma sensação de risco, Amarelo mosto, decadência e outros mornos Sentidos...

A Morte não é Bem-Vinda …

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A morte não é como a vida, Mas o sentimento fluído, vívido Em que nos sonhamos vivos e Esquecemos o porquê de não Existirmos de ...

Patchwork...

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Neo-Expressionism in Iranian Contemporary Art Nunca senti tanta e tamanha antipatia Pelo papel canelado e pelo patchwork Consistente ...

Vivo do oficio das paixões

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Vivo no ofício das paixões, É ao entardecer que me julgo mais distante e pando, Não há lá nem cá, nem cá estou, menos estou lá, sempre...

Como morre um Rei de palha...

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De futilidades e empatias tenho a aorta cheia, Mas quando o céu morre e o frio se torna cinza, Cai em mim um véu, que é mais magro ...
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namastibet
Apenas sei que Passarei por lugares onde ainda não respirei,passarei por locais onde ainda não passei nem toquei, onde ainda não senti na pele o calor e o pó e os pulmões a arder,Nas multidões eu estrangeiro serei mais um só, num lugar entre vários, onde poucos ocidentais passaram devagar, eu respirarei dessa liberdade que há tão pouco, num mundo tão pequeno quiçá hostil ou ameno, mas do qual nada sei...Apenas sei que passarei por locais que serão a minha cabeceira e cama e por algumas semanas serão eles pra mim o bom e o avesso do travesseiro...
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