Jorge Santos
(poesia)
Na terra onde ninguém me cala
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Na terra onde ninguém me cala Na terra onde ninguém se fala, Difícil saber se adeus é até Logo, na terra onde ninguém Se cala, nada é ma...
Minh’alma é uma floresta
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Minh’alma é uma floresta escura, avara, negra, Onde gosto de caminhar sozinho, um achar, Por veredas, nunca caminhos, por outros Usados, de ...
Pangeia e a deriva continental
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Pangeia e a deriva continental “Ex nihilo nihil fit” Não minto quando me dispo do que poderia ser dito entre o dito e não dito do que real...
Prefiro rosas púrpuras ...
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Prefiro rosas púrpuras Prefiro rosas, papoilas, a morrer por algo Que não posso definir realmente, Nem sei explicar o sentido, o modo E a ...
Me perco em querer
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Me perco em querer, Um querer sem perca, Não é melodramático, Definitivo e comum E eu sou um banal Costureiro, faço da Rotina um “bem-estar”...
A sismologia nos símios
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A sismologia dos Símios ou a Cola do Tempo Eu queria ter sido os outros, Que fazem poesia de frase certa Como quem charrua o tempo, grada ...
Perdida a humanidade em mim
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Perdi a humanidade, Perdi-me da humanidade, não me posso achar mais nela, A crescente nitidez em mim é igual a um um azul sem cal, Olhos de ...
Em pelo ou em galope.
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Deixem-me sair e ter comigo, uma conversa a dois, Em que seja eu senhor do meu domínio, ruim dono D'mim mesmo, Alcalino quanto o vento q...
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Na minha terra não há terra
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Na tesão pálida do mármore ou do granito róseo tenho O que posso chamar de mística em pedra gasta pois não Tem luz interna uma estátua, ape...
2 comentários:
“Hic sunt dracones”, A dor é tudo …
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Sinto na desilusão uma pedra alçada, Como papel de embrulho amassado e velho E o erro que é ter inveja de um cego que vê Meio muro...
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