Esta tarde, tarda,que me enfraquece,
Este Corpo cansado,que me amolece,
Esta Mancha de sal teu,que me esmorece,
Este Vento morno,que me adormece,
Esta Noite lenta,que me não amanhece,
Este Zunir zombo,que me não desaparece,
Esta Causa injusta,que me vence,
Este Amanhã malhado,que me não esquece,
Esta Mão fechada,que me não quer,
Este Vazio gelado,que me enlouquece,
Este Rosal lavado,que me não floresce,
Esta Exclamação brotada,que cresce e me enfurece,
Estes Silêncios de tudo e nada que mexem e
Estas Dunas e esses corpos em que me sinto rebolar e
Essas Malícias onde os meus olhos vão namorar,
Este Corpo cansado,que me amolece,
Esta Mancha de sal teu,que me esmorece,
Este Vento morno,que me adormece,
Esta Noite lenta,que me não amanhece,
Este Zunir zombo,que me não desaparece,
Esta Causa injusta,que me vence,
Este Amanhã malhado,que me não esquece,
Esta Mão fechada,que me não quer,
Este Vazio gelado,que me enlouquece,
Este Rosal lavado,que me não floresce,
Esta Exclamação brotada,que cresce e me enfurece,
Estes Silêncios de tudo e nada que mexem e
Estas Dunas e esses corpos em que me sinto rebolar e
Essas Malícias onde os meus olhos vão namorar,
Nesta Tarde que tarda,nesta arte....
Joel Matos
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