Oh! Soma de arcaico anjo, doma
Eros, térreos, cerros e demos,
Domai meus erros, Behael e Ur,
Babel cairá e seus chocalhos
Serão hinos, a Javé musical,
A fé será o oceano do fim,
Sendo pedras serei Deus/caos,
Verei, vejo meus erros nos teus,
Venero mutilo o inútil instante,
Gomorra sensível, mas meu,
Anjo de mau-barro, grés,
Arenito, tez do décimo
Primeiro minuto, manganês,
Dilúvio em cine, meu filho
De veludo, meu tudo, arnês
Difícil de prever por estranho,
Os movimentos que anjos
Fazem, do vício de serem
Humanos e líricos. Creio
No córtex, vórtice e guia,
Gaya, aguilhão, rainha,
Perdoa ter abdicado, horto
De seu pai, Zebedeu, tudo o que
Choro é Ceres, demitido Rei,
Anjo bom de barro,
Zebedeu anjo meu, seres
Filho, Arcanjo e Galileu,
Mas igual e meu, com tudo
De mau e bom qual
De Deus vem, ou tem no rosto
O teu, de mau e bom.
Jorge Santos (02/2015)
Durante toda a minha vida, entendi o amor como uma espécie de escravidão consentida. É mentira: a liberdade só existe quando ele está presente. Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama o máximo.
ResponderEliminarE quem ama o máximo, sente-se livre.
Por causa disso, apesar de tudo que posso viver, fazer, descobrir, nada tem sentido. Espero que este tempo passe rápido, para que eu possa voltar à busca de mim mesma - encontrando um homem que me entenda, que não me faça sofrer.
Mas que bobagem é essa que estou dizendo? No amor, ninguém pode machucar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso.
Já me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei. Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.
Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la