Afinal me perco, nem lembro quantas vezes
Nos parques de estacionamento, na sombra
Dos edifícios, nos lugares dos objectos cinza
Afinal me perco nos bairros salgados, tristes,
Quem disse haver no baldio uma paisagem
Mentiu, passei da convivência, à sombra que
De noite está, sem haver lembrança, mesmo
Vaga do outro dia "ainda ontem" quem outro
Eu era...Afinal me perco do que seja querer
E deixou de o ser, sentimentos em vidraças,
Incomuns, descomunais cidades de gigantes
Perto de aonde afinal me perco, nos parques
De estacionamento com passagem apertada,
Urbanos, afinal me perco, nem lembro, tantas,
Quantas vezes em Sófia Sofia...
Jorge Santos (01/2017)
Nos parques de estacionamento, na sombra
Dos edifícios, nos lugares dos objectos cinza
Afinal me perco nos bairros salgados, tristes,
Quem disse haver no baldio uma paisagem
Mentiu, passei da convivência, à sombra que
De noite está, sem haver lembrança, mesmo
Vaga do outro dia "ainda ontem" quem outro
Eu era...Afinal me perco do que seja querer
E deixou de o ser, sentimentos em vidraças,
Incomuns, descomunais cidades de gigantes
Perto de aonde afinal me perco, nos parques
De estacionamento com passagem apertada,
Urbanos, afinal me perco, nem lembro, tantas,
Quantas vezes em Sófia Sofia...
Jorge Santos (01/2017)
http://namastibet.blogspot.com
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