Eu tenho dos montes
O mistério e as janelas,
Já a criação é d'Outro,
Assumo a paternidade,
Apenas quando estou
Porta fora e desnudo
Do que eu tanto uso
E exponho poentes
Nos olhos outros - o divino
De haver flores
Aos montes pra
Quem sabe olhar nelas,
Venho dos montes,
Recolhido no pensar
Destas e d'esses secretos
Olivais, fontes, cores, pontes,
Montes e olifantes...
Jorge Santos (01/2017)
http://namastibetpoems.blogspot.com
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