Jorge Santos
(poesia)
A desconstrução
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A desconstrução Deitemos por terra O que nos fere, a mão E o que nos ferra nos pulsos E derrota, a miséria devota, O singelo e o ignoto, O...
Deixemos descer à vala, o corpo que em vão nos deram
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Deixemos descer à vala, O corpo que nos deram, Deixai-o ir, com as coisas Que se quebram, reles, usuais E os argumentos enterram-se, Deixai-...
1 comentário:
Os Dias Nossos do Isolamento
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Os Dias Nossos do Isolamento Ainda desperto da noite mal dormida a pensar ser engano, um mau sonho ou a encenação brutal e global de uma s...
Gostar de estar vivo, dói!
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Gostar de estar vivo, dói! Para quem possua crença, Assim como treze mais dois, Ser dezasseis, talvez seja, Penso eu, uma regra a dor, A r...
Apologia das coisas bizarras
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Apologia das coisas bizarras Devo um afável agradecimento a Dali e ao melómano amigo que me ajuda e obriga a repensar esta coisa magnífica...
Na terra onde ninguém me cala
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Na terra onde ninguém me cala Na terra onde ninguém se fala, Difícil saber se adeus é até Logo, na terra onde ninguém Se cala, nada é ma...
Minh’alma é uma floresta
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Minh’alma é uma floresta escura, avara, negra, Onde gosto de caminhar sozinho, um achar, Por veredas, nunca caminhos, por outros Usados, de ...
Pangeia e a deriva continental
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Pangeia e a deriva continental “Ex nihilo nihil fit” Não minto quando me dispo do que poderia ser dito entre o dito e não dito do que real...
Prefiro rosas púrpuras ...
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Prefiro rosas púrpuras Prefiro rosas, papoilas, a morrer por algo Que não posso definir realmente, Nem sei explicar o sentido, o modo E a ...
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