Jorge Santos
(poesia)
Morcegario
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O Morcegario Como descrer das fabulosas noites A destapar céus, vestidos negros Cravados a buracos de alfinetes Sem neles mesmo admiti...
Causas Presas (Free Tibet)
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Asas d’vento As minhas asas são das penas mortas Nos cachuchos e acenam nos varais Que me lembram derradeiras roupas Secas aos ventos, es...
HOrus
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O olho de HOrus Florença, quente e húmido fim de tarde, quase noite, Nas mãos delas, unhas rebeldes em luz fosca de velas, circulava e rod...
Vega
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Não, não digas nada irmã já seca e Nega o que de facto possa ser falácia Em surdina e antes que se veja cega e Vesga, a noite, Não se dê ...
(a monte)
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“ Homem Fronha ” Mais coisas há “do que eu quero ouvir” Em toalhas de papel d’almoços ou cotos De grandes D’outos julgando-...
"O ser que sei não sou"
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T anto e tanto do que sei, Sei-o - nem como nem sei - Do ser que sou e prevejo, D’um vulgo e curto bocejo, No ser fiel de mim mesmo, Não ...
Luto
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Já gastámos as palavras pelas ruas Muradas, os silêncios deixados Vagos, crescem paredes meias Com a Interrogação, onde errámos!? Já gast...
(Os Míseros não Têm Mando)
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Heresia T enho cismas, se nem respeito Na Pascoa, a morte do Cristo. Tenho penas, se não suporto Ter, da...
Da paixão
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V ós, senhoras todas, que entendeis do amor, Dizei-me, se o tenho eu, no coração, Se tão distante, é da razão, esta dor Sentida fundo, ...
Tempo Cego
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Sinais do tempo U m Sinal do Tempo sentia, Na página fim, de lés a lés, Cerrada , a noite, mas lia, Cego, página a página, Talvez na...
Floresta de Sophya
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D ’ entro , no terror da noite, No raízedo d’meias coisas Atrás do latejo das veias Não em redor mas d’entro Transfiguro-me, não d’...
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