Jorge Santos

(poesia)

Coração duende

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Amo-te sem saber como, Tomo os espinhos por Rosas em botão e o ocre Sabor de terra por açafrão, Cominhos, amo sem saber Eu com...

Segmentos derosa ...

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Adicionei à minha colecção,  Da boca as que disse boas E não digo já, a que valia Por dois, das ouvidas da rua jamais quero tê-...
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Por uma outra ...

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E eu deixei meus olhos  Sobre a mesa, que são Doze a contar do centro, Os meus dedos que dizem Quem sou não, pauso A minh'a...

Tudo o que pudesse ter sido eu não ...

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Tudo o que pudesse ter sido eu não fui, É preciso achar querer ser coisa Alguma, para outra uma coisa ser sendo Tudo o que quis foi...
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Janela de sótão

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Janela de sótão Chove sim, Nada demais, Aqui vivo dentro de mim, Pois aí não chove, apenas Adoço e colho a sensação que  Ouço ...

Papagaio de cana, papel e gente

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Pobre fera, Aquele que ama De verdade, sem saber, Aquele não Preparado pra morrer, Como fera morre, Fera cujo coração Derrete quanto  O...
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Não ser eu "toda-a-gente"

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Não ser eu toda-a-parte, em toda a gente Sentir bastante perante o que me comove E o que é pasmo, não fazer eu parte maior Do ...

O Santo sobrou

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Santosobrou Tento sobrar-me dia-a-dia  Sonhando-me, mas não sei Que sonho ter, em que sobre Essa premissa d'eu ser o so...

Coração de boi

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Não tanto como me corrói  A poesia por dentre outras Dores como que doem como Não sémen, mas areia Da que corre nas veias Com q...

Encanto teu

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Encanto teu, engano meu  Úlcera, pus, com sorte terei podre E comum raiz com o meu nariz Torto, quanto mais do público Tão líric...

Menor mundo

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E eu deixei o ponto onde me digo, Por outro monte de meu invento, Cerca do sítio que na minha visita Alcanço e consente a noção d...

Inteiro e completo

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Ainda que o ar me sufoque não Ainda a coragem de enfrentar O mundo, seja senão no sentir Mais, maior e mais profundo, Ainda que o...

Continuarei ...

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Continuarei a sentir sem coração nem veias, Continuarei a ouvir o coração nas orelhas Sem tê-las na cabeça, ambas e parelhas, Co...
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Grandes eram os tempos e os céus, gigantes.

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Lembro bem de olhar o céu fixo e ficar contente Era pequeno e brincava ao berlinde e ao pião Fazia na areia castelos, fossos e o o...

Acto supremo

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O acto supremo da simplicidade É o ser capaz de sentir a natureza Exaltar-se quando meia primavera, Amadurecer no verão ,pal...

Olhos conta-gotas

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Olhos de conta-gotas Colasse as gotas de onde as tiro, Deixaria o mar de ser baixo tanto, Mais do que mede aos olhos Da gente, m...

Donde venho

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Donde venho, velho Nem o tempo tenho Tudo se renova e passa Excepto o querer, o poder E o Desejar ter, pudesse O meu sentir per...

A missão dos céus

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Chego onde hoje habito, Por uma escada de ar e vento, Sou ligado ao precipício, Por uma missão que é ser visto De todo e qualquer...

Chove

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Chove "per si" como em mim em silêncio, Quando tudo se esquece, isso é chover E é silêncio por si só e uma sensação  De e...

Sendo eu outro

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Num poema vão as passadas Comigo e o retrato meu que Toda a gente conhece mas Não (como um confessionário Onde o frade ouve e não...
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namastibet
Apenas sei que Passarei por lugares onde ainda não respirei,passarei por locais onde ainda não passei nem toquei, onde ainda não senti na pele o calor e o pó e os pulmões a arder,Nas multidões eu estrangeiro serei mais um só, num lugar entre vários, onde poucos ocidentais passaram devagar, eu respirarei dessa liberdade que há tão pouco, num mundo tão pequeno quiçá hostil ou ameno, mas do qual nada sei...Apenas sei que passarei por locais que serão a minha cabeceira e cama e por algumas semanas serão eles pra mim o bom e o avesso do travesseiro...
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