Jorge Santos

(poesia)

Quanto daria eu...

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Quanto daria eu para me não separar Do que afirmam ser desabitado ou de fraco esboço, Quando durmo, tento não me esquecer dis...

Bem’sei que a magia do fim dos oceanos mora no fundo dos meus olhos…

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Sei bem que todas as águas vão parar ao fundo do oceano, Porque não bailarei eu sobre a espuma dos mares da China, Como uma n...
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Ao menos que sobre o antes.

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Ao menos que sobre o antes, Se a própria Terra ainda chora, A má memória das suas gentes, ao menos q’a minha fé nelas, não morra ...

Nem sei que vento torto eu ainda persigo...

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A ideia de viajar seduz-me Como um pecado, Tenho os cheiros e sons a lembrarem-me Em outro lado, Como uma aragem fresca, ...
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Ave do caniçal

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Sigo com atenção todas as minhas estranhas sensações, Algumas, como tortura docemente aceite... Outras, como um novo dia, sempre di...

No bater d'asas d'uma simples borboleta

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Quando me envolvo na fractal distância, Comovo-me como uma borboleta, Que duvida de si própria; Sinto-me envolvido D’uma fo...
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Tenho saudades do que me lembro

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Tenho saudades de quase tudo, Sobretudo do que não esqueci, Tenho saudades de querer morrer por ti, E por ti morreria mesmo, de am...
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E depois não digam que era tudo mentira

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Não me digam depois que foi tudo mentira… Pra dizer a verdade cá estarei eu, um qualquer fulano Investido em funâmbulo de feira ...

Quase Parte Natural de Mim

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Quase parece um não viver, Por viver dum outro modo, De quem passa lado a lado Com a vida sem a ela se submeter Quase parece ...

Preso ao destino

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  E tudo volta ao que era, sem nada que acontecesse. A tarde calma, a eterna calma de que se adormece Na suposta impressão de...

O que fazes do teu tempo ?

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No   fim do arvoredo e do tempo, Não temas anjo negro ou cisne Branco, ouve apenas o canto da alma, Em que te enredas, fantasi...

Coração peregrino

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Neste mundo com ódios, fronteiras, E guerreiros a soldo, Só o horizonte me sarava as feridas, Por entre os azuis e o prado...

Meu país breve

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Vago sussurro me leva, Através deste breve país, Que nem me louva, Nem me indulta, como juiz, Mas condena à tristeza, Como sentença do que...
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A sensação de ter vivido devagar

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Não tenho da banal pressa nem sequer o vagar Nem quem se ofereça pra falar por falar Não sou de conversa “fiada”ou ocasional E nem por nada...

Veias do meu rosto

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Correm lá fora, veias que desconheço eu, Sem outro sentido para mim, senão os dos ventos Que vêm e vão num sussurro de quem se perdeu    ...

O sonho que se opôs a que eu vivesse,

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O sonho que se opôs a que eu vivesse, Se viesse ver-me, na cinza fosca do inferno, Veria que nada de novo acontece E nem nas pequenas coisa...

Ralhos dest'alma

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Emissário de um rei desconhecido Depus no trono um outro dono, sem trégua E pouco a pouco também fui desprezando A entrega, missão assaz va...

O dia em que o eu me largou

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No dia em que o eu me largou, Arreiguei um cargo desnecessário, 160 Graus/leste, (a meu ver) antónimo Da noção de básico e sem préstimo ...
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namastibet
Apenas sei que Passarei por lugares onde ainda não respirei,passarei por locais onde ainda não passei nem toquei, onde ainda não senti na pele o calor e o pó e os pulmões a arder,Nas multidões eu estrangeiro serei mais um só, num lugar entre vários, onde poucos ocidentais passaram devagar, eu respirarei dessa liberdade que há tão pouco, num mundo tão pequeno quiçá hostil ou ameno, mas do qual nada sei...Apenas sei que passarei por locais que serão a minha cabeceira e cama e por algumas semanas serão eles pra mim o bom e o avesso do travesseiro...
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