Jorge Santos
(poesia)
Espaço ponto.
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A esparsa banalidade do estéril É uma forma de dizer, insisto, estou No que estas lagunas palavras geram Do alento que nem ce...
Sou feliz porque não escrevo...
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Serei aviso em letreiro luminoso, Serei nem sei se serei Afonso, Meireles Serei, se nem ópera do Lopes Virei, Serei sendo...
Tudo isso me dói e odeio...
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Estoiro-me, estoira-me a cabeça, Dói-me a fala e a falta de ar, A pressa, estoiro-me com a breca Dos cantores de opereta bu...
Louros de poeta...
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Às vezes mesmo a mim pergunto, Que é feito do paraíso tão falado, Tão só, sem mim, que sentido tem, Terem as casas tantos lugares...
Tão livre quanto prisioneiro...
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Tão livre quanto prisioneiro, Canteiro e cantoneiro de mim Eu sou, o engasgo de um fuinha Felosa, pardal e ninho ou a corça,...
É fácil apagar pegadas...
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É fácil apagar as rasas pegadas, Difícil, porém, é caminhar Sem pisar no chão a sombra Nossa, cúmplice do corpo, Não a podemos de...
Por me saber maior do que ele é...
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Espero saber Ele que existo, O mundo aí fora que me exclui Espero sim, um destes dias, Me dar o êxito o que puder, cru Não ...
Atrás de mim Gigantes
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Atrás de mim só gigantes grandes Por quem perdi a vista a nitidez do andar, A confiança e o tamanho, na noite Chorei e...
Porque poema és Tu
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O seixo é poema, sei que o poema é isso... Porque o poema é seixo, Perdi por aí qualquer coisa, Como pedra no seio da rua Que pi...
Canção Cansei
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Sei do caminho que acalco, Cansei, Sei tão bem que distancia Vai, da imaginação à feira, Nunca imaginei eterno o que sei Dos bo...
Foi Assim Será
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Não sei porquê bem, Todos esperam que Digamos alguma coisa, Embora nem por isso (ás vezes) As palavras são as mesmas, De há c...
Se por tempo pouco, voltasse a ser novo.
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Se por tempo pouco, voltasse a ser novo, Queria ter no rosto o fundo da alma exposto, No oposto sempre eu vivi e morro, Sem ve...
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