Jorge Santos

(poesia)

Quando me deito...

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Quando me deito, é uma traição Que faz a mim mesmo, o corpo, Escrevo poesia pra não esquecer de pensar, Como se fosse este, dum o...
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Poema da linha do horizonte.

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Poema da linha do Horizonte. Entre o aonde e o perto, decerto Escolho o longe e o beijo do deserto ...
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Homília ao silêncio...

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Homilia do silêncio Perguntei ao silêncio porque  se iludia de sigilo, Repetiu-me do exílio a censura e o vácuo, Pousando os ...
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Sabe a Gosto...

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Estou triste, como austero o dia e eu Condenado a um sentimento sem nome, Semelhante ao gelo na voz que um dia m’emudeceu, Cativo...
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(Na hora mais despida)

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Que seja eu, os meus pedaços E todas as mãos que me lerem, Espiem meus passos, sejam laços Juntados, pontas que estes não têm, ...
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O céu está a cair...

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Os pássaros do precipício, Cantam de cabeça pra baixo, Também por fora deste edifício, O meu coração perplexo, Olha o chão do...

Permitais-me ser Triste...

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Permitais-me que silencie o contentamento No rosto, se hoje me acenavam  Ainda, foi por bondade ou o oposto, Pois sorrisos bons, ...
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Grande é o Panteão dos meus...

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-Fui dentro de mim entrando, entrei E vi vestígios do que se já viu Vi um céu interior e brando, bradei Aos meus, no brado que se...

Sombras no nevoeiro...

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(Sombras no nevoeiro) Sinto que sou um poeta falhado, E escrever tornou-se uma tarefa Balofa, à qual me não dou de todo, Sint...

O que é emoção e o que o não é...

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Nada mais me provoca emoção, cansei-me da vida que levo, O fardo que carrego é uma âncora, assim como outra tralha, Que não se vê...
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Jardim de Inverno...

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Nesse impossível jardim,   Sujeito á plácida meditação E ao querubim do suicídio, A vista, sem demorar nos frutos, Perde-se d...

Tarde é...e ser também...

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Pra’quê o tempo, Pra’quê a urgência, E a viagem que o vento Tem de fazer, E a que o tempo, Tem feito, solto Se o que tard...
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de mim

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namastibet
Apenas sei que Passarei por lugares onde ainda não respirei,passarei por locais onde ainda não passei nem toquei, onde ainda não senti na pele o calor e o pó e os pulmões a arder,Nas multidões eu estrangeiro serei mais um só, num lugar entre vários, onde poucos ocidentais passaram devagar, eu respirarei dessa liberdade que há tão pouco, num mundo tão pequeno quiçá hostil ou ameno, mas do qual nada sei...Apenas sei que passarei por locais que serão a minha cabeceira e cama e por algumas semanas serão eles pra mim o bom e o avesso do travesseiro...
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