já frio, da chuva
castiga minha velha roupa,
nem indago por onde roçou sua boca,
d'onde veio a perfumada agua,
d'onde veio a perfumada agua,
qu'ind'agora senti seu odor,
na gola desta camisola usada,
será sua sempre e, seu cheiro,
nem se desprenderá,
mesmo depois d'estafada e rota,
por demasiado lavada,
será meu, o seu odor
a molhado e viajará comigo,
nesta minha canção nunca acabada..
Jorge santos (10/11/2010)
http://joel-matos.blogspot.com
Jorge santos (10/11/2010)
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