Na Ágora eles balbuciavam e elas caiavam casas de areia,
Os conquistadores, (excepto os poetas; esses eram justos)
Eles sabiam que o tempo voava, não eu, semilouco:
- (Sei que o deserto, sob as ameias abriga os destroços,
De quando as caravanas cruzavam as dunas,
Com as patas em ferida e sons de sinos de prata
E estendia-se as mãos, para glórias e Messias,
No conforto dos poços, abraçados de palmeiras.)
E os grandes “souks” à beira do caminho,
Eram um formigueiro frenético, de povos sob estrelas,
Onde os homens vinham festejar, agora enfim,
De quando as caravanas cruzavam as dunas,
Com as patas em ferida e sons de sinos de prata
E estendia-se as mãos, para glórias e Messias,
No conforto dos poços, abraçados de palmeiras.)
E os grandes “souks” à beira do caminho,
Eram um formigueiro frenético, de povos sob estrelas,
Onde os homens vinham festejar, agora enfim,
Na Ágora, eles esperam e elas tecem saris de branco.
Aqueles eram apenas astros, que uma vez os guiaram
No deserto através de dunas, vergados de seda
Agora sentados nos calcanhares até de madrugada,
Desmontam a alquimia do que outrora eram.
Jorge Santos (12/2010)
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(Baseado no poema de James Elroy Flecker)
“The Golden Jorney to Samarkand”
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