Não me digam depois que foi tudo mentira…
Pra dizer a verdade cá estarei eu, um qualquer fulano
Investido em funâmbulo de feira
Tão real como a eira onde é espancado o feno
Tal como outros, trago um fardo num ombro
Com o peso da nação e n’outro o qu’ela m’isenta
De ilusão e no destruído escombro
Que do meu coração resta, a pouca fé cinzenta.
Não me digam depois que foi tudo mentira…
Porque aqui d’onde sou se desespera com a
negação
Regurgitada do reino bera d’outra era.
Tal como outros, amputarei da alma a fé… na razão.
E depois não digam, que era tudo mentira…
Jorge Santos (11/2011)
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