A ideia
de viajar seduz-me
Como um
pecado,
Tenho os
cheiros e sons a lembrarem-me
Em outro
lado,
Como uma
aragem fresca,
Que me
invade quando penso
E é
então que um torpor de Coca
Acalma
este ardor intenso
E esta
Sede de liberdade,
Mas
continuo sedento
Por dentro,
a intranquilidade
Confesso-a
ao vento leste, lesto…
E no
pensamento viajo…viajo
E no
cansaço eu repouso,
Apesar
d’o chão ser rijo
E
distante da sede a agua e o poço,
A mudança
das horas e dos dias
É uma
penitência e um castigo,
Como se
fossem estrangeiras,
As
horas. O tempo cego
Está sempre
presente, ausente o meu coração
Marujo
sem porto, nem abrigo …
E no
pensamento viaja a minha solidão,
Sem
saber do torto vento que eu ainda persigo.
Jorge
Santos (01/2012)
2 comentários:
A liberdade é um estado de espírito e nela podemos ir onde for.Belo poema.Parabéns.
MESMO PROSSEGUINDO UM VENTO TORTO!!!
A LIBERDADE DE O FAZER, VALE POR MUITO!!!
LINDO POEMA, LINDAS IMAGENS!!!
PARABÉNS LÍDIA
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