Á minha maneira, estar sozinho
É escutar a noite vasta
Como pardal sem nicho,
Aguardando a tua volta.
Á minha maneira, tud’o que existe
Dentro do teu olhar me faz falta
E me deixa doente
De claridade tanta.
Á minha maneira, levo-te céus
Á espera que os preenchas,
Com os dedos teus
E cheiro de rosas nossas
Á minha maneira, a medida exata
Do tempo são nossos corações a bater,
De Igual, até à fatal data,
Em que o primeiro de nós, morrer…
A minha maneira,
Parecendo afastada,
É sincera
E ardente, Parecendo apagada…
Mas, a minha maneira
De t’amar tem de ser revogada,
Se depois de deitar tudo por terra,
Tento salvar tu’alma afogada.
Se é a maneira de me sentir vivo,
Que tu ocupas plenamente…
Eu, sem ti, sou uma linha desenfiada...
Eu, sem ti, sou uma linha desenfiada...
Jorge Santos (11/2012)
3 comentários:
Obrigado
Jorge, poemas sempre emocionantes, e poderosos... mas este, este poema de amor... será o melhor?
Parabéns!
Aguardo o livro. Quando sai? ;)
Beijinhos para vocês
Um poema de amor lindíssimo!
Parabéns.
Deixo um beijo
Sónia
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