Encanto teu, engano meu
Úlcera, pus, com sorte terei podre
E comum raiz com o meu nariz
Torto, quanto mais do público
Tão lírico quanto apaixonado
Pela voz deles, branda e minha
A ideia de ser a fala desses
Em falta, qual sulipa de linha,
Férrea antes do descarrilamento
Do trem de ferro e lata cobre,
Engano o teu, te cresce a barriga
Do Conforto e no decote meu
Urtigas, Garopas e outros peixes
De menor importância, na saliva
Do meu cachaço de Hebreu
Herege,ateu diminuto do meu útero
Ulceroso falso, poesia com pus e
Melaço...
Jorge Santos (02/2016)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Sem comentários:
Enviar um comentário