(Quando O César fui eu)
Quantos Césares fui, quantos Furriéis, comandos
E Cabos se atormentaram, indóceis
Degolados nas arenas, marcados, empalados
A ferros de Maio, imposto de chacais, Ido
A duas sílabas, marco milenar e tradição
Segundo Teutónicos e escribas, César
É o saber que não vacilo, me defino
Como o império perdido do fundo
De todas e outras estáticas épocas,
Bellenus, quanto acrobata d'Van Hell
E um "sui generis" Deum Solius nítido
Crescente, enquanto César sou eu,
Dispensado de comparecer perante
O juízo a padecer jusante dos oito
Brutus na ficção dum Justiniano d.C.
Agoniado é como me sinto, respiro
Como num presídio desde que falo
Do Imperador que fui, exilado emérito
Do Império que é meu domínio privado,
Efémero estado Alexandrino Cristão,
Judeu Messiânico o do Restelo, velho
Sem companhia e as imaginárias Índias
Do Ptolomeu astrólogo não se comparam
Ao orgulho de ter Rómulo, das colinas
Erigido Roma e o César Máximo fui eu,
Sou os desejo realizados e a antologia
Dos mesmos, "Triumphator" maior que
Pompeu e Cesário-o breve, o que viu
Mais puro que Cipião Assírio foi o César
Dos Césares qual reclamo ser, porque O fui...
César sOu eu...
Jorge Santos 11/2019
http://namastibetpoems.blogspot.com
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