Dentro de nós,
Dão-se casos de vidas serem
validadas
Por nós-outros, como que por
acaso,
Conhecemos ao-caso todas as
coisas
Que logo dependem de nós, nem
saberíamos
O que eram, caso deixassem de
ser,
Nem descobrir sob a casca da
realidade,
O tal lume, donde se extrai a fantasia
Que pode ficar escondida o tempo
todo,
Por indiferença uns aos outros ou
então
Por negligência de mau atleta ou
estafeta
Pouco Olímpico. Dá-se o caso da
vida
Ser imperecível, nos que a
desdobram
Sob a pele e o motivo do outro
afirmam
Alto e bom som, da vontade de
sermos
Unidos nos momentos felizes ou
difíceis.
O que me inquieta é o que não dou
conta
Que existe e o que faz com que
não saiba
Ou sinta eu, que possa não
reinventar o sonho
Dez mil milhões de vezes ou mais,
Sem ser demais o que somamos
dentro
De nós, d’outros.
Jorge Santos (24/03/2015)
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