A minha validade maior,
É ser independente do palco
E do belo, esse não tem valor que baste
Nem num só cabelo pra que se
Compare ao iracundo poema
Infecto mas meu e puro tanto
Que o ouço pensar quando
Não durmo e se durmo
O vejo, independente e belo,
Ele como topo do mundo,
A minha vontade maior
É o tentar ser tão presente
Quanto futuro, na relatividade
Inexacta de tudo ou quase,
Singularidade crua ou verde, palato
Complexo ou incomplexo mas vosso,
Mas vosso o meu tosco pensar fosse,
E ao cubo. Do pouco tempo
Que ocuparei com a minha dança
A pista deixarei no chão apenas sinais
Leves da minha fraca presença,
Mas lá em cima, as nuvens palácios
Céus ...
Jorge Santos (12/06/2015)
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