Sou um homem complicado, pondo
De lado a saudade do que queria,
Escondo o que penso da abdicação
E o que quero é um santo remédio,
Que dê combate ao absurdo que sou
E queria para deixar de existir o que
Quero por encanto e enquanto falar
A saudade tão alto que não haja
Maneira de ouvir não pensar, se quero
O impossível que continuo a querer
Por teimosia e nao por bom senso
Ou a incapacidade de ter saudade de tudo,
Pois sinto saudade do sorriso, pondo
De lado a razão, com que não lido,luto...
Sou um homem complicado, ponto,
Como se não fosse a consciência alheia
Oscilante e variável por direito cível
E alienável a condição de fazedora
De espelhos e fantasma de laboratório
Queria para deixar de existir, o processo
De ser Deus trazido pra escrita,
Quem sabe a minha vinda depois de viver,
Explicando tão concreta porém abstracta, tinta...
Jorge Santos (03/09/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
De lado a saudade do que queria,
Escondo o que penso da abdicação
E o que quero é um santo remédio,
Que dê combate ao absurdo que sou
E queria para deixar de existir o que
Quero por encanto e enquanto falar
A saudade tão alto que não haja
Maneira de ouvir não pensar, se quero
O impossível que continuo a querer
Por teimosia e nao por bom senso
Ou a incapacidade de ter saudade de tudo,
Pois sinto saudade do sorriso, pondo
De lado a razão, com que não lido,luto...
Sou um homem complicado, ponto,
Como se não fosse a consciência alheia
Oscilante e variável por direito cível
E alienável a condição de fazedora
De espelhos e fantasma de laboratório
Queria para deixar de existir, o processo
De ser Deus trazido pra escrita,
Quem sabe a minha vinda depois de viver,
Explicando tão concreta porém abstracta, tinta...
Jorge Santos (03/09/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Carpe diem
posso soltar as asas
abalar no vento
segurar-me à liberdade
como um nómada d'outro tempo
mas só voo se me fizer
soltar do medo e do pensar
posso soltar as asas
e deixar a alma
presa ao peito
que jamais isso
será voar a sério, sem volta
nem pesar...
sou tanto livre
quanto o coração
me faça desaprender
de o sentir normal
posso soltar as asas
pra me aliviar o peso
mas penso simplesmente
que voar é me adicionar ao vento
sem o apetrecho
que carrego desde sempre e o peso
enganchado deste jeito
ao corpo morto,
ele todo
J.S.
abalar no vento
segurar-me à liberdade
como um nómada d'outro tempo
mas só voo se me fizer
soltar do medo e do pensar
posso soltar as asas
e deixar a alma
presa ao peito
que jamais isso
será voar a sério, sem volta
nem pesar...
sou tanto livre
quanto o coração
me faça desaprender
de o sentir normal
posso soltar as asas
pra me aliviar o peso
mas penso simplesmente
que voar é me adicionar ao vento
sem o apetrecho
que carrego desde sempre e o peso
enganchado deste jeito
ao corpo morto,
ele todo
J.S.
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