Leste nas minhas mãos
As veias que me destroem
E os sinais que vêm da mudança,
Pintados a castanho negro,
Leste nas minhas mãos
O futuro em partes,
Por ordem decrescente
E pontos de cruz,
Leste nas minhas mãos,
Nada que seja público,
Nem valha a pena confirmar
Se indulto ou apenas aspereza,
Os sinais que vêm na lembrança,
Pintados a castanho negro,
Leste nas minhas mãos,
Desesperança, frio ou medo,
Peço-te não leias não...
Jorge santos (08/2016)
Http://namastibetpoems.blogspot.com
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