Apetece ser livre e natural
O instinto não quer prisão,
Assim como uma criança,
Quando olha pela primeira
Vez o céu, larga a mão da
Mãe e ganha a noção de si,
Apetece ser homónimo da
Paisagem e do pertencer ao
Solo que me viu nascer, ao
Enigma que é ter vida, lugar
No movimento dos astros,
Apesar de não os vermos,
Acontece olhar o céu parado
Em mim e sobre, ao lado,
Consciente do meu fim,
Começo por isso a existir
Livre,natural espontâneo
Espantado e criança,livre enfim...
Jorge Santos (01/2017)
http://namastibetpoems.blogspot.com
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