O vento anuncia-se pelo ruído,
Do vale até ao monte o caminho é curto
Para o vento norte, o rugido é grosso e penso
No silêncio e o que é não tê-lo face ao ruído
Todo do mundo, ele se reproduz como rato
E peste, inumano, pano de fundo, boca de
Sena, do vale até ao monte foge a razão
Da gente voando, e o trote do vento é a morte
Cavalgando, o meu não ouvido percebe o rugido,
Suspeito ser o suspiro derradeiro do horror
Do vale ao monte desespero e morte,
Luto e guerra, fez-se escuro no meu reino,
Deixei de ser rei e em pedaços voo,
O vento anuncia-se pelo ruído arrancando
Folhas e ramadas, qual juízo final do mundo,
Balouça a minh'alma cadenciada, "a monte" ...
Jorge Santos (05/2017)
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