"Na sombra da noite,
fachada onde as estrelas imitam luz,
Nela venho mascarado,
única coisa minha igual frente e verso,
Que tomo de corpo e alma,
faço parte desse seu vulto denso
Onde eu me perco
e, de mera sombra,
me torno num outro
e noite dentro também,
Mas sem sonhos por perto,
que não sejam as estrelas
paradas em cima de mim,
Nem sou nem mais fui esperado,
na orla da penumbra sem fim"
Jorge Santos
04/2010
http://joel-matos.blogspot.com
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