A sabedoria não
é o princípio e o fim do mundo, o céu,
Limite é aliado da
minha inteligência apagada,
Comum é a altura total
do quanto é curto,
Sabedoria é não
entender bem tudo,
Estar calado, não escutar
solto
É o inconveniente
omitido,
É coisa alguma, é o
estar
Sem estar perdido, o
ar
É o cabelo dum morto
Sagrado, é o labirinto
É o subir num estrado,
Sem alcançar certo
publico
Debaixo, a concha, o
bivalve
Em si, o presente, a
serenidade,
Sabedoria é a certeza
que se tem,
De não entender o
sentir sem o saber pesar,
Sabedoria não é um
luxo, é um dever, uma reação em cadeia…
Dêem a um homem uma
máscara de papelão,
E ele vos dirá o que
não sabe, mesmo o mau e pobre
Dêem-lhe um espelho
liso e ele verá apenas no reflexo
O que quiser ver, se
lhe derem uma testa de cobre e zinco
Obterão um ser d’estanho
toda a justiça lhe caberá por direito,
Causa efeito de
qualquer guerra e conflito, o tudo e nada,
A noite, a sombra, o
ilustre, o encoberto e o mandado
Em retorno fracassarão
as ilusões, ideologias
E a inteligência será
mandato, dirigente,
Subirá ao púlpito a
mediocridade,
E o subterfúgio a
maldade,
Ao palanque, o justo
A mente, a razão
E a obra
Qu’fizer
Por
Cá.
Jorge santos (12/2014)
2 comentários:
Beleza de poema!
Tão mal se escreve por aí
Tão bem se escreve por aqui!
E eu fico
Por aqui!
Maria Luísa Adães
"os7degraus"
Votos de um bom e feliz Natal.
AG
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