Todos esperam que
Digamos alguma coisa,
Embora nem por isso (ás vezes)
As palavras são as mesmas,
De há cem, duzentos anos,
Apenas as cruzamos doutro modo,
Na presunção de dizer diferente.
Todos os nove anos,
Elas dão fruto, como a natureza,
E nós não,
Não sei bem como nem porquê,
Tememos ser fortes,
Como a mesma,
Embora tremamos no peito,
Como uma folha ao vento,
Que tem todas as certezas,
E não espera,
Que esperemos por que ela,
Assim seja.
Às vezes não sei bem porquê,
O sentir assim, de mim e você …
Jorge Santos (01/2015)
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