Sigam os nossos pés ciganos
Por onde sigam pisamos
Incondicionalmente e sempre
O mesmo chão de filhos e netos.
Há que aprender o voar secreto
Das aves no paraíso supremo
Pra suspender os pés no ar
E aliviar as pegadas do peso
Em excesso e que cresce dia
A dia quando caminhamos
Calçando os sapatos de sempre
E os mesmos de toda a gente,
Ciganos são os pés meus que sigo,
Por onde prossigamos nossas vidas
São os espíritos e não nós quem
Caminha ou se voamos na mente
De nossos netos e filhos pra sempre,
Incondicionalmente suspensos
Nas estrelas e nos horizontes céus
Não somos nós, é o voar de quem
Aprendeu das aves o segredo
E caminha sem peso nas madrugadas
E ao anoitecer e em todos esses céus
De fogos suspensos pra sempre vivos,
Pra sempre ...
Jorge Santos (10/2016)
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