Ainda que o ar me sufoque não
Ainda a coragem de enfrentar
O mundo, seja senão no sentir
Mais, maior e mais profundo,
Ainda que o sentir mate não
Aquele que o não tem nem
Sabe que perde em vida por quase
Não morrer da emoção de sentir
Mais, maior e frequente face aquele
Monógamo sujeito vão que respira
Embora mal, por abafar no coração
A coragem de dizer sinto, a tudo
E não ao tal sentir Humano total
De gentes em cores distintas e das
Dele, mesmo inté onde alcançar
A vista. Ainda que o mar em frente
Me baste não, hei de construir
Uma nave grande onde caibam
Os sentimentos de todos quantos...
Partir e ir embora pra sempre,
Pra sempre cheio, inteiro e completo.
Jorge Santos (02/2016
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