“Parle-moi de la pluie qui’ci tombe”,
Enquanto caminhamos, ignorando,
À beira do fim, como quem o sabe,
E apenas finge, ter esquecido:
-A poeira galga, que and’á solta,
No deserto d’sede, depois irrompe,
Na auréola duma lua lamacenta
-Nestes sinais da extinção a galope
E não longe d’uma sinistra ameaça.
-O homem parido aqui já sem crença
No cosmos seja lá ond’ele acabe.
"Dis-moi de l’arme de Ceres qui’ci tombe"
Lúcida e calma, todas…mansas e breves
Filhas das guerras e caindo a nossos pés.
Jorge Manuel Mendes dos Santos
(2010/01)
(2010/01)
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