Sinais do tempo
Um Sinal do Tempo sentia,
Na página fim, de lés a lés,
Cerrada , a noite, mas lia,
Cego, página a página,
Talvez na luz, que m’ilumina,
No rosto e , ao cego, que lê,
Quem, não sei ao cert'o
Seu nom’meu, seu fogo posto,
Num corpo, deitado no lixo,
Mas, não era uma vela,
Que o guiava a ele, Era
Um sismo, abismo, por sinal
Um vento, um final de rua,
Na palavra, Talvez mesmo, o
TEMPO. Por isso, eu corria,
Pela pagina fim, adentro,
E , procurando fugir , dele,
Do tempo , q' aí vem , cego.
Na página fim, de lés a lés,
Cerrada , a noite, mas lia,
Cego, página a página,
Talvez na luz, que m’ilumina,
No rosto e , ao cego, que lê,
Quem, não sei ao cert'o
Seu nom’meu, seu fogo posto,
Num corpo, deitado no lixo,
Mas, não era uma vela,
Que o guiava a ele, Era
Um sismo, abismo, por sinal
Um vento, um final de rua,
Na palavra, Talvez mesmo, o
TEMPO. Por isso, eu corria,
Pela pagina fim, adentro,
E , procurando fugir , dele,
Do tempo , q' aí vem , cego.
Jorge Manuel Mendes Dos Santos
(2010/01)
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