De tudo quanto vejo me acrescento,
Em cabelo branco e rugas no queixo,
E faz tempo q’ajeito no peito o ensejo,
Insatisfeito de alojar no rosto,o absoluto.
(Espírito máximo dos tempos )
No todo, muito do que avisto na Terra,
Cabe entre os dedos e a voz grosseira,
Que alongo na espera e precede o eco,
Foi Curto o estrondo e não me fez rico.
(Da voz de todos os quadrados ventos)
De tudo quanto sobeja deste corpo,
É só ao acidente d’alma que culpo,
Por não se despegar e içar em altura,
Como nos feitos, que teimo d’canseira.
(Tentando, em vão, escalar o Templo do Sol)
Seja o que for, que de divino, vá crescendo,
Será a dúvida, de alguma vez ter bom porto,
E com algo de comum, na água do Sado,
Suja, mas dando abrigo a um bom espírito,
(O Espírito com guelras, das águas salobras.)
( JorGê e Santos d’apelido. ) 2010/10
( JorGê e Santos d’apelido. ) 2010/10
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