De mãos apensas ao movimento do corpo,
Deixei as circunstancias de que me faço
Tomarem conta da realidade com que sofro,
Memórias de algum lugar não sei donde e pra que uso,
Deixei as circunstancias de que me faço
Tomarem conta da realidade com que sofro,
Memórias de algum lugar não sei donde e pra que uso,
Se não preciso vê-las, mãos apensas ao que penso
Pensamentos nítidos, reais braços, cansaços.
De mãos apenas em equilíbrio que se supõem movidas,
Adaptalizáveis ao que faço, como boca sorrido
Pensamentos nítidos, reais braços, cansaços.
De mãos apenas em equilíbrio que se supõem movidas,
Adaptalizáveis ao que faço, como boca sorrido
À mágoa, à vontade presa, ao embaraço
E antes que a pouca fé em mim me vença
Aqui deixo as minhas mãos apensas ao corpo,
Qual me circunda por cima e por baixo,
E antes que a pouca fé em mim me vença
Aqui deixo as minhas mãos apensas ao corpo,
Qual me circunda por cima e por baixo,
Talvez me lembre quanto separado de mim eu ando
E para o que serve no chão crescer erva tão ruim,
Sentido pra tud’isto e que uso dar às mãos…
Memórias de algum lugar não este.
E para o que serve no chão crescer erva tão ruim,
Sentido pra tud’isto e que uso dar às mãos…
Memórias de algum lugar não este.
De mãos apensas a um movimento suposto
Que me não prolonga nem desejo mas trago
Preso ao corpo como restos de diversas outras vidas,
De que me faço, às quais regresso, apenso
Que me não prolonga nem desejo mas trago
Preso ao corpo como restos de diversas outras vidas,
De que me faço, às quais regresso, apenso
À vontade, preso ao fraco peso meu…
Jorge Santos(01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
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