Tudo
O mais é nada, papel é barulho
O ideal é outra coisa, não procurar
É água pura, a única via de ser feliz
É o que faz a chuva se deixar cair,
O ideal é outra coisa, não procurar
É água pura, a única via de ser feliz
É o que faz a chuva se deixar cair,
Me bate à janela, cheira a denso
Cresço quanto as ervas e ao chão
Peço perdão por existir tão séptico,
Quanto o daqui não sei, sou…serei
Cresço quanto as ervas e ao chão
Peço perdão por existir tão séptico,
Quanto o daqui não sei, sou…serei
O mais é nada, apenas tudo estranho
Nada entendo, o mais é nada, o curto
É tudo e o tempo a duas dimensões
Entrudo no natal, opinião pública,
Nada entendo, o mais é nada, o curto
É tudo e o tempo a duas dimensões
Entrudo no natal, opinião pública,
Não encontro paz por mais que me
Esconda e a paisagem não sabe o quanto
Quis ser arbusto, seiva de abeto ou
Essa coisa que chamam de céu os peixes,
Esconda e a paisagem não sabe o quanto
Quis ser arbusto, seiva de abeto ou
Essa coisa que chamam de céu os peixes,
Tudo o mais é papel de embrulho,
De cartão é o meu carácter,
Molda-se molhado pra depois enxugar,
Jamais regressando ao original,
De cartão é o meu carácter,
Molda-se molhado pra depois enxugar,
Jamais regressando ao original,
Papel de embrulho, tudo mais
É nada, barulhos de quem cresce
Como se estivesse entre ervas
E chão doce…
É nada, barulhos de quem cresce
Como se estivesse entre ervas
E chão doce…
Jorge Santos (01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
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