Só a música alta me acalma,
Ou esta tampouco …
Ou esta tampouco …
Não saberia que dizer sob pena
De assumir que tudo quanto sai da alma
São penas de imitação, só a musica
Alta me acalma e assim não peso tanto
De assumir que tudo quanto sai da alma
São penas de imitação, só a musica
Alta me acalma e assim não peso tanto
Quanto as penas falsas que não me
Aquecem nem esfriam a ilusão de vivo
Com que vivo e a mentira da divina
Comédia humana, ela apenas alonga
Aquecem nem esfriam a ilusão de vivo
Com que vivo e a mentira da divina
Comédia humana, ela apenas alonga
E perpetua num tom as flautas de rãs,
Muito parecidas com as miserável vozes
Humanas minhas, monótonas quanto eu
Ambos, só a música alta me acalma,
Muito parecidas com as miserável vozes
Humanas minhas, monótonas quanto eu
Ambos, só a música alta me acalma,
Sinto um sentimento de queda-livre,
De querer ficar e ir, partir e ficar,
Assumo o céu como coisa certa embora
Não haja céu onde eu me sinta invicto
De querer ficar e ir, partir e ficar,
Assumo o céu como coisa certa embora
Não haja céu onde eu me sinta invicto
Quanto o ar de que é feito o que sinto
E estas penas de imitação que carrego
Renego, senão ruído que me mente, minto
Tão certo que acredito no que não sou,
E estas penas de imitação que carrego
Renego, senão ruído que me mente, minto
Tão certo que acredito no que não sou,
Só a música alta me acalma,
Tivesse eu um Deus que me ouvisse
Acenar com os braços cruzados,
Pra mim sorrindo e desse sentido pra vida,
Tivesse eu um Deus que me ouvisse
Acenar com os braços cruzados,
Pra mim sorrindo e desse sentido pra vida,
Esta tão pouca em mim …
Jorge Santos (10/2017)
http://namastibetpoems.blogspot.com
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